As pessoas são de extrema importância para o sucesso de uma organização, pois são elas que gerenciam e comandam a empresa; são elas que executam, controlam atividades e processos, são as pessoas também que consomem os produtos de uma determinada empresa.
Neste artigo, vamos indicar alguns sinais de que essa gestão ruim está acontecendo na sua empresa e como resolver o problema. Seja você um CEO ou o coordenador da equipe.
1. Microgestão de tarefas
Esse é um dos maiores sintomas de problemas com a gestão de pessoas, e que mais causa desmotivação nos profissionais.
O microgerenciamento é por muitas vezes imperceptível por quem pratica. O gestor tem a melhor das intenções: quer reduzir as chances de um erro acontecer. Dessa forma, um comportamento rígido e sem autonomia para os funcionários é desencadeado.
Assim sendo, o gestor cobra a realização de toda e qualquer pequena tarefa, pressionando os colaboradores de forma excessiva.
Essa atitude afeta produtividade da equipe de forma significativa. E, na outra ponta, o gestor perde sua visão estratégica e de liderança.
Se trata de um comportamento da liderança que prejudica os membros da equipe, dando pouca liberdade e tornando o processo mais dificultoso.
As causas
Há dois aspectos que podem favorecer o surgimento de um líder com um excesso de controle. A primeira delas é a pessoal: é quando o gestor é uma pessoa insegura, sem capacidade de confiar no time que lidera.
Geralmente o perfil dessa pessoa é controlador, acreditando que ela é a mais capaz de produzir a atividade, sem qualquer abertura para ensinar sua equipe. Isso gera incertezas e muito conflito.
A segunda causa é organizacional e pode ser a mais problemática. É quando a política interna da empresa é confusa, há uma cultura de se controlar tudo e todos e há muita instabilidade no cargo de lideranças.
Nesse caso, o problema não está em uma pessoa, e sim da empresa como um todo.
Como evitar o microgerenciamento?
Diante de tanta consequência ruim para seu negócio, é preciso estar preparado para deixar o microgerenciamento longe do seu negócio. Confira, então, dicas práticas e simples:
-Delegue funções
-Melhore a comunicação
-Faça uma autoavaliação
-Faça elogios
-Cobre apenas quando necessário
Nem sempre é simples se transformar em um líder exemplar, mas você precisa passar por um processo mais árduo para largar o microgerenciamento. A mudança é um processo.
2. Desorganização e falta de planejamento
Quando não há uma compreensão das habilidades individuais e as tarefas não são delegadas de forma estratégica, é notável que a gestão não está sendo realizada como deveria, complicando assim o acompanhamento de resultados.
Muitas empresas fecham as portas porque a pessoa errada foi indicada para o lugar errado. Essa situação ocorre com frequência nas Empresas.
Será que a sua empresa está mergulhada na má gestão?
Para uma boa gestão de pessoas, é necessário entender as habilidades de cada um e distribuir as funções de acordo com essas competências realizadas através de um processo de recrutamento e seleção correto.
É de responsabilidade da liderança organizar e entender como as funções estão sendo exercidas e como cada um contribui para um resultado satisfatório.
3. Liderança negativa
Um gestor incapaz de ouvir a equipe, receber feedbacks e fazer adaptações, não vai conseguir ajudar a sua equipe e a empresa a alcançar os objetivos.
Como todos nós bem sabemos a liderança negativa é um dos principais problemas das empresas e, mais ainda, dos funcionários que precisam lidar todos os dias com um chefe ruim. O líder deve ser o guia, a referência é sempre um bom exemplo para seus liderados e não alguém que todos querem ver pelas costas.
Um bom líder deve abrir espaço para sugestões, ter empatia, inspirar sua equipe, abandonar a postura autoritária e ser honesto em relação aos rumos da empresa.
Procure avaliar a qualidade de sua gestão e busque feedbacks dos seus liderados ou colegas para melhorar constantemente sua liderança. Não tenha medo de suas opiniões, ouça o que eles têm a dizer, filtre e analise de fato o que faz sentido e transforme estas informações tão ricas em aprendizados e oportunidades de evolução profissional e também pessoal.
Isso fará com certeza total diferença na melhoria de sua gestão de pessoas e processos, nos relacionamentos e na comunicação dos seus profissionais, aumentará o comprometimento e engajamento da sua equipe.
Com esse posicionamento é possível engajar os funcionários, trazer o sentimento de equipe e coordenar as ações em direção ao alcance de metas.
4. Colaboradores insatisfeitos
A insatisfação dos funcionários é um forte sintoma de problemas na gestão de pessoas.
A administração de talentos engloba uma série de aspectos como as condições de trabalho, os benefícios oferecidos, o reconhecimento das habilidades, a capacidade de engajar, entre outros.
Quando há problemas na gestão, os funcionários sentem grande desmotivação e começam a fazer o trabalho sem empenho. Apenas o mínimo necessário para cumprir as tarefas.
Não raro, começam a procurar outras oportunidades no mercado, afetando diretamente os índices de rotatividade da empresa.
Para evitar o problema, é importante estabelecer políticas que priorizem a valorização do profissional. Facilite a comunicação interna empresarial, ofereça a possibilidade de crescimento, recompense pelas conquistas alcançadas e invista na saúde e qualidade de vida.
Desta forma o colaborador sentirá que é importante para a empresa, gera comprometimento e compromisso e vontade de se desenvolver nesse ambiente.
5. Baixa produtividade
Faz parte de uma gestão de pessoas eficiente entender as competências de cada um e valorizar esses aspectos. Assim como dar suporte e espaço para o desenvolvimento das habilidades que ainda estão deficientes.
Para isso, é recomendado o uso das avaliações de performance, que dão um quadro bem claro do desenvolvimento do funcionário, e de feedbacks para trabalhar esses resultados com o profissional.
Observar a equipe e identificar essas habilidades é o primeiro passo para aumentar a produtividade e aproveitar ao máximo o capital humano disponível. Essa prática também desperta o sentimento de pertencimento e de valorização nos colaboradores.
Quando não há essa preocupação, as equipes acabam apresentando uma produtividade abaixo da média, mesmo que conte com profissionais de alta formação e experiência.
6. Comunicação interna ruim
Não é a toa que a comunicação interna é um dos pilares da gestão de pessoas.
A empresa deve ser transparente em relação às expectativas e mudanças internas. Os funcionários devem estar a par dos projetos como um todo, pois só assim vão entender o que devem entregar ao cliente.
Além disso, essa transparência vai ajudar os funcionários a realizarem suas tarefas com mais qualidade e a tomarem decisões, dando uma sensação de propósito e facilitando o engajamento.
Enquanto a comunicação interna ruim dá a sensação de caos, quando bem trabalhada deixa os funcionários mais seguros, pois eles sabem que tem alguém no comando e sentem mais confiança na execução do trabalho.
Quando há a percepção desses sintomas, vale a pena fazer um aprofundado exame interno e identificar se está sendo praticada uma má gestão de pessoas na empresa e o que pode ser alterado para melhorar esse quadro.
Em alguns casos, investir no aperfeiçoamento de algumas áreas pode resolver o problema. Em outros, é necessário apostar na reformulação da cultura organizacional.
O importante é saber identificar esses sinais de má gestão e promover ações para minimizar ou resolver a questão com estratégias eficazes. Faça isso antes que ela traga consequências sérias para a empresa.
Até o próximo artigo!
Abraços.