

Estamos na era da reconfiguração do empreendedor, tudo por motivos da chamada era da transformação digital, muito além de um conceito, já é uma realidade para as empresas.
A transformação digital não é o fim estratégico de uma empresa, ela é o meio que fará com que os negócios se transformem e permaneçam no mercado. De forma mais direta é usar a tecnologia para gerar resultados para a empresa. Esse entendimento deve ser uma lucidez para as mentes empreendedoras e para a cultura das organizações.
Estamos caminhando para uma remodelagem da liderança, por motivos óbvios: o trabalho remoto veio para ficar e com ele novas formas de pensar, agir e reagir.
Mas por outro lado, vemos uma realidade bem diferente em muitos segmentos de mercado, constatamos uma aparente inércia para uma mudança comportamental empreendedora.
O que as práticas corporativas estão vivenciando é uma revolução no formato de trabalho e as ferramentas já estavam há muito tempo preparadas para esse cenário, o que realmente não estão são os modelos mentais das organizações, ou seja, o mind set colaborativo.
Essa nova habilidade de trabalhar de forma híbrida, definindo uma gestão por objetivos e não mais por atividades, surgiu para certas empresas como algo desestruturado e sem nenhum planejamento que pudesse amenizar o choque da mudança.
A resistência virou uma palavra fora de moda no atual momento que estamos vivendo, dentro e fora das empresas. E se torna um grande termômetro para nos auto avaliarmos e entendermos o quanto nossa resistência está prejudicando o desenvolvimento e perpetuação do negócio que administramos.
A realidade está sendo nua e crua para muitos empreendedores, a volta está sendo bem maior para muitos do que para outros, e a tal palavrinha “inovação” ainda tem dificuldades de espaço em certas organizações.
Veja de forma literal, o significado da palavra resistência: ato ou efeito de resistir, propriedade de um corpo que reage a reação de outro. Seus dois significados são pertinentes para empreendedores que se opõem à transformação digital, e que através dessa oposição, contextualizam um cenário temporário, sem necessidade de esforço para uma adaptação.
Infelizmente e com muito pesar, vivenciamos realidades corporativas coordenadas e influenciadas estrategicamente por crenças que limitam a atualização e crescimento de uma empresa.
Diante disso, torcemos que o mind set de cada empreendedor evolua e se permita aprender, experimentar o novo e quebrar crenças, entendendo que a transformação digital não é um conceito do futuro e sim algo, que já acontece há bastante tempo.